periodontia

Doença periodontal: estresse pode causar perda de dentes

Segundo especialista o paciente que possui a doença periodontal tende a apertar e ranger dentes, o que pode favorecer a perda óssea ao redor causando desgaste e fratura dentária.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apontou que pessoas estressadas têm mais chances de desenvolver doenças periodontais, inclusive a perda do dente. Segundo a cirurgiã-dentista Renata Amorim, sócia da Clínica Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, isso ocorre devido à liberação de alguns hormônios que provocam a baixa da defesa imunológica, a diminuição da salivação e o menor diâmetro dos vasos sanguíneos que provoca também menor oxigenação dos tecidos de suporte do dente.

Perda Óssea: por que acontece e como tratar?

Existem tecidos que sustentam e nutrem a cavidade oral e precisam estar saudáveis para que não comprometam a saúde do seu sorriso. Esses tecidos formam uma base de suporte para as gengivas e, quando ocorre a perda óssea, elas podem se retrair e descolar, formando bolsas periodontais e tornando a região um foco de bactérias.

A boa notícia é que a Odontologia possui tratamentos adequados para corrigir problemas desse tipo e garantir uma boa saúde bucal. Acompanhe o artigo de hoje e entenda melhor como ocorre a perda óssea e seus tratamentos.

Perda óssea, saiba como tratar

Segundo especialista, a perda óssea pode causar uma série de problemas sistêmicos, além da perda dentária e mau hálito.

Quem não quer ter um sorriso bonito? No entanto, isso não é uma tarefa tão simples assim. Para manter os dentes e a boca saudáveis ao longo dos anos, é preciso ter bons hábitos de higienização, já que doenças como a perda óssea podem surgir. Segundo a cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, ela é caracterizada pela falta do tecido ósseo ao redor do dente, diminuindo, assim, o suporte que os sustenta na posição devida.

implantes dentários: descubra os mitos e verdades

Cerca de 2 milhões de implantes dentários de procedimento são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar). Mas, será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para saber o que é verdade e o que não passa de um mito, a cirurgiã-dentista Ludimila Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e implantodontia, esclareceu algumas dúvidas.

Associação entre doença periodontal, doença cardiovascular e hipertensão arterial

As doenças cardiovasculares (DCVs) representam a principal causa de mortalidade no mundo atual (34,2% de todas as mortes nos Estados Unidos e 29% no Brasil em 2006). Em 2008, corresponderam a 10% do total das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo aproximado de 1,6 bilhão de reais.

ATEROSCLEROSE E A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC)
Disfunção endotelial é um evento precoce na aterogênese antes da evidência anatômica de aterosclerose. A doença aterosclerótica se inicia na adolescência e progride de acordo com os fatores de risco associados (suscetibilidade genética, sexo, idade, tabagismo, LDL-colesterol, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e diabetes).

ATM: Qual a relação entre a boca e a postura?

 

Vários estudos têm demonstrado que existe uma íntima relação entre a boca, mais especificamente a forma de posicionar os dentes chamado cientificamente de oclusão dentária, com a postura do indivíduo que podem piorar a  ATM.

Isso ocorre porque na maior parte das vezes o hábito de fechar a boca incorretamente é causado por alterações na articulação têmporo-mandibular (ATM) ou pela forma de respirar, pois os que respiram pela boca, além de terem dentes mal posicionados possuem uma má postura notória e o problema não está nos dentes em si mas nas estruturas ósseas relacionadas a eles.

Esta alteração é mais evidente na coluna cervical (pescoço) mas como o corpo vai se adaptando, por compensação toda a coluna acaba por ser afetada por esta alteração inicial na cabeça.

A articulação da mandíbula está intimamente ligada a postura pois o seu posicionamento interfere diretamente na postura da cabeça em relação ao corpo e segundo autores, isto deve-se ao processo de evolução do ser humano.

De acordo com esta teoria a má postura corporal pode ser causada pelas alterações do posicionamento da ATM e pelas alterações respiratórias e ao modificá-las torna-se mais fácil corrigir toda a postura do indivíduo. Da mesma forma quem for corrigir a postura corporal deve ter atenção à ATM e a forma do indivíduo respirar para alcançar o sucesso pretendido.

RETRAÇÃO GENGIVAL: Por que a gengiva sobe?

 

Deslocamento da gengiva que provoca a exposição da raiz do dente, a retração gengival pode ocorrer em um só dente ou em vários.

A causa não é fácil de determinar. Existem várias hipóteses: traumatismo por escovação (fricção exagerada com escova de cerdas duras); inflamação da gengiva pela presença da placa bacteriana; trauma oclusal (forças excessivas sobre o dente causadas por má posição dentária ou por restaurações “altas”); restaurações desadaptadas na região gengival; posição alta dos freios labiais e lingual; movimentos ortodônticos realizados de maneira incorreta; dentes apinhados (encavalados); pouca espessura do osso que recobre a raiz.

Por que nessa situação os dentes ficam mais sensíveis?

 

Devido à exposição da raiz, a camada que a reveste (cemento) desaparece, expondo a dentina, que é sensível. Bochechos com soluções fluoretadas podem amenizar o problema.

Tem relação com a idade?

Uma certa retração gengival generalizada é percebida com o passar dos anos e considerada normal. Algumas pessoas são mais susceptíveis que outras. A retração pode avançar em alguns períodos e, em outros, permanecer estacionária.

Existe tratamento? 

 

Normalmente, o que se faz é evitar a evolução desse processo por intermédio de escovação adequada, limpeza profissional, ajuste oclusal, remoção de hábitos nocivos, remoção de excessos de materiais restauradores, se houver, e, se for o caso, corrigir a má posição do dente com aparelho ortodôntico, além de recobrir a raiz.

 

É possível recobrir a raiz novamente?

Sim, por intermédio de técnicas cirúrgicas utilizadas principalmente em retração de um ou mais dentes. São cirurgias de resultados previsíveis e eliminam a sensibilidade, melhora a condição de higienização da paciente, evita cáries na raiz e aumenta o volume gengival, o que ajuda a evitar recidivas.

 

Se não se fizer a cirurgia, pode-se perder o dente?

 

A retração, por si só, não provoca a perda do dente, desde que as causas sejam eliminadas e que não haja inflamação.

Fonte: Revista da APCD