Higiene Bucal

Escovar os dentes: 6 erros que devem ser evitados!

Por mais que os dentistas reforcem sempre a importância de uma boa escovação dental para a saúde geral da população, são poucos os adultos e crianças que sabem escovar os dentes de maneira correta.

De acordo com o doutor Artur Cerri, coordenador da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), a correta higiene dos dentes e da gengiva é um ponto crítico para toda a saúde bucal. “Mesmo quem escova os dentes no mínimo duas vezes por dia não está livre de doenças se essa tarefa não é realizada de maneira adequada. A cárie é a principal delas, mas a situação pode piorar com o tempo caso não haja uma mudança no padrão adotado. É o caso das inflamações e infecções, que podem, inclusive, migrar para outras partes do corpo”.

A seguir, o especialista aponta os seis principais erros cometidos ao escovar os dentes e ensina a adultos e crianças o que deve ser feito:

 1. Escovar os dentes imediatamente após a refeição.

“Logo depois das principais refeições, ou mesmo após comer uma fruta ou um doce, algumas pessoas seguem direto ao toalete para escovar os dentes. Apesar de ser uma atitude louvável – sinalizando que a pessoa se importa com a saúde bucal – vale ressaltar que o ideal é, primeiramente, fazer um bochecho com água para reduzir a acidez e só depois realizar a escovação. Dessa forma, a acidez bucal diminui e a correta higienização é facilitada – protegendo o esmalte dos dentes”.

2. Ser rápido demais na escovação.

“Infelizmente, ainda tem muita gente que escova os dentes ‘por obrigação’. Ou seja, a pessoa compreende a importância desse hábito diário saudável, mas é vencida pela preguiça – e acaba escovando os dentes rapidamente, sem fazer uma boa limpeza. É importante saber que uma boa escovação dental não acontece em menos de dois minutos. As pessoas ficariam surpresas ao saber quanto um minuto a mais de escovação pode fazer pela saúde bucal”.

3. Não dar a mesma atenção a todos os dentes.

“É comum pessoas começarem a escovar os dentes com vontade e ir perdendo interesse aos poucos, limpando muito mal algumas partes. Tem gente, inclusive, que só usa fio dental nos dentes da frente. Isso está completamente errado! Dividindo a boca em quatro partes (lados direito e esquerdo, em cima e embaixo), devemos escovar cada parte por pelo menos trinta segundos – sem esquecer de escovar também a língua. Só assim estamos garantindo uma boca saudável, livre de cáries”.

4. Colocar muita força na escovação.

“Está certo que um dos propósitos da escovação é remover manchas e restos de comida. Mas não é necessário limpar os dentes como se estivesse polindo prata. Ao aplicar muita pressão na escovação, quem acaba saindo no prejuízo é o esmalte dental, que tem justamente a função de proteger os dentes das bactérias. Além disso, o esmalte é a parte mais clara do dente. O ideal é fazer movimentos circulares, tendo em vista que escovar não significa esfregar com força. Para os que têm dificuldade em controlar a força, uma solução é adotar escovas elétricas com sensores de pressão”.

5. Não enxaguar o suficiente.

“Depois de uma correta escovação, enxaguar a boca é um passo muito importante e que muitas pessoas, por pressa, não dão a devida atenção. Ao lavar bem a boca, o indivíduo se livra de várias partículas, como restos de comida, que poderiam contribuir para a formação das temíveis placas bacterianas. Por isso, vale a dica: enxágue bem a boca antes e depois da escovação, com bastante água limpa e fria”.

 6. Descuidar da limpeza e da substituição da escova.

 “A escova de dente é uma ferramenta fundamental para que seja feita uma perfeita higiene oral algumas vezes ao dia. Por ser bastante requisitada, ela também deve ser devidamente limpa logo após cada escovação para não acumular restos de alimento e se transformar numa colônia de bactérias. Além disso, esse instrumento tão importante para a saúde deve ser substituído por um novo ao menos três vezes ao ano. Existem modelos de escovas que indicam quando sua vida útil está chegando ao fim. O custo-benefício vale muito a pena, já que manter a saúde bucal é fundamental para ter boa saúde geral”.

Fonte: Prof. Dr. Artur Cerri, coordenador da Escola de perfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD).

Quer dentes e gengivas saudáveis? Confira 7 alimentos que ajudam:

 Para ter dentes e gengivas mais saudáveis é importante investir na alimentação. Veja os 7 alimentos que vão te ajudar nesta missão:


Alimentos crus  deixam dentes e gengivas mais saudáveis

Para mastigar alimentos crus, geralmente é necessário fazer mais força com os ossos da mandíbula e do maxilar.”Essa força deixa os ossos que sustentam os dentes mais fortes, garantindo firmeza a eles”, conta Rodrigo Guerreiro. Mas não são apenas os alimentos crus, como maçãs, que ajudam, outros alimentos mais difíceis de mastigar (como a carne) também cumprem o papel.

Chiclete sem açúcar

Mascar chicletes sem açúcar entre as refeições estimula a formação de saliva, o que contribui para a limpeza dos dentes. O cirurgião dentista Rodrigo conta que essas gomas se tornam ainda mais valiosas quando providas do xilitol (veja o rótulo), um adoçante que ajuda o processo de remineralização dentária e contribui para a longevidade e a proteção dos dentes.

Água

“O consumo de água (com gás ou não)é importante para eliminar detritos, açúcares e ácidos”, afirma Oneida Werneck. Além disso, a água das grandes cidades é fluoretada, que reforça a resistência do esmalte do dente. “Quando ingerido durante a formação dos dentes, isso é, até os doze anos de idade, o flúor torna os dentes muito mais resistentes à cárie por toda a vida”. Veja algumas receitas de água aromatizada!

Leite e derivados

O cálcio presente no leite e derivados dele é essencial para garantir ossos fortes e saudáveis. E o mesmo vale para os dentes. O nutriente é parte da composição dos dentes e, em níveis adequados, garante uma boa saúde a eles, principalmente durante a sua formação. Mas o cirurgião dentista Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), explica que esses não são a única fonte de cálcio. Folhas verdes escuras, como a couve, podem compensar essa demanda – especialmente para quem não gosta ou não tolera a lactose.

Vitamina C

Oneida Werneck explica que a falta de vitamina C causa sangramento dasgengivas e diminuição da massa óssea, o que pode levar a perda dos dentes. Mas é bom não exagerar no consumo de alimentos muito ácidos – como a laranja e o abacaxi, ricos em vitamina C – que causam desmineralização e deixam o dente mais poroso. E, ao tomá-los, use canudinhos, impedindo o contato direto com os dentes. Outra opção é fazer um bochecho com água pura ou mesmo tomar um copo de água para neutralizar o ácido logo após sua ingestão. “Não se aconselha a escovação dos dentes nesta hora, pois o atrito da escova com o esmalte descalcificado faz com que ele se desgaste ainda mais”, recomenda a especialista.

Alimentos fibrosos

A mastigação de alimentos ricos em fibras, além de contribuir para a saúde gastrointestinal, tem a capacidade de promover a autolimpeza dos dentes, evitando a formação de placa bacteriana, a causadora de cáries e gengivite. “Além disso, frutas como maçã e pera podem substituir doces bem açucarados, os principais responsáveis pelas cáries”, afirma Oneida Werneck.

Vitamina D

O papel mais conhecido da vitamina D é sua atuação na absorção dos minerais cálcio e fósforo, relacionados à formação óssea. “A vitamina D aumenta a eficiência da absorção intestinal de cálcio em até 40% e a de fósforo em 80%”, afirma a nutricionista Thais Souza, da rede Mundo Verde. Essa influencia também aparece na arcada dentária, onde a vitamina D ajuda na fixação do cálcio nas bases ósseas e dentárias.

Fonte: Mulher online

Saliva ajuda no combate às placas bacterianas

A saliva cumpre uma importante função na boca. Para começar, ajuda a eliminar as partículas de alimento. Mas também ajuda a prevenir as cárie dental e a infecção, ao eliminar a placa por lavagem e impedir que as bactérias causadoras de doença se acumulem nos dentes e nas gengivas.

Mas a saliva sozinha não pode fazer todo esse trabalho. Portanto, é importante que você elimine a placa mediante a prática de uma higiene oral adequada, que implica o uso diário correto de fio dental e a escovação dos dentes duas vezes por dia.

A maioria de nós não pensa na umidade da boca até que ela fica seca. Diversas condições patológicas podem causar boca seca, também denominada xerostomia, inclusive as seguintes:

Tratamentos de câncer podem diminuir a saliva

Se você tem qualquer tipo de câncer na cabeça ou no pescoço e recebe radioterapia, a boca seca é um efeito secundário comum, dado que a radiação danifica as glândulas salivais, além de destruir o câncer. Alguns medicamentos usados para tratar câncer de qualquer parte do organismo também podem causar boca seca.

 Medicamentos sob prescrição

Centos de medicamentos de uso comum, inclusive muitos agentes antidepressivos e medicamentos anti-hipertensivos, podem contribuir para o aparecimento da secura de boca. Se você tomar medicamentos que parecem lhe fazer sentir a boca seca, seja especialmente cuidadoso com a escovação dos dentes e o uso adequado de fio dental.

Dano nos nervos

Alguns tipos de lesões na cabeça ou no pescoço podem danificar os nervos específicos que estimulam a produção de saliva pelas glândulas salivais.

 Doença crônica.

A diabetes, HIV/AIDS e a doença de Parkinson estão entre as doenças que podem contribuir à secura de boca crônica.

Uso de fármacos.

As metanfetaminas foram associadas à boca seca.

Os sintomas de secura de boca crônica incluem lábios partidos, língua seca, sensação ardente ou pegajosa na boca, lesões ou infecções da boca, e dificuldade para sentir o sabor das comidas, mastigar, tragar ou falar.

A boca seca é comum em adultos idosos, e as investigações demonstraram que tem um impacto negativo sobre a qualidade de vida, devido às moléstias associadas com os sintomas. Os achados de uma revisão de dez anos publicada no Journal of the American Dental Association em 2007 sugerem que a detecção precoce dos signos de boca seca em pessoas idosas pode ajudar a prevenir a acumulação de placa e as possíveis cáries dentais, e inclusive a doença grave das gengivas que pode surgir, se a condição fica sem tratar. Pergunte aos seus amigos e familiares de idade avançada se experimentaram sintomas de boca seca e ajude-os a seguir uma rotina constante de cuidado oral, ou assegure-se de que quem os cuida os ajudem no cuidado oral, se for necessário.

Algumas pessoas idosas sofrem a síndrome de Sjögren, uma doença autoimune caracterizada por extrema secura dos olhos e da boca. A síndrome de Sjögren aparece em adultos idosos e é mais comum em mulheres que em homens. Ainda se desconhece a causa exata, mas se você ou alguém que conhece desenvolve síndrome de Sjögren, é extremamente importante que preste atenção à secura de boca. Inclusive aqueles que têm extensos antecedentes de higiene dental podem desenvolver cárie dental devido à excessiva falta de saliva que acompanha esta condição patológica.

Uma revisão do Journal of Dental Research em 2008 achou que os adultos com síndrome do Sjögren têm maior risco de cárie dental e perda de dentes, em parte devido à falta de saliva e em parte devido a mudanças na composição da saliva, que resulta menos capaz de combater as bactérias causadoras de placa.

Não há uma estratégia comum a todos para tratar a síndrome de Sjögren ou a secura de boca, embora a investigação preliminar sugere que no futuro poderia ser possível algum tipo de terapia gênica.

A melhor forma de tratar a boca seca implica o manejo dos sintomas e a prática adequada da higiene oral. Se você padece síndrome de Sjögren ou de secura de boca causada por doença, medicamentos ou outros fatores, pode aliviar os sintomas bebendo água freqüentemente durante o dia, ou chupando caramelos duros sem açúcar ou mascando balas de goma sem açúcar, para estimular o fluxo de saliva. Também evite o tabaco e o álcool, que podem contribuir ao aparecimento da boca seca e piorar a secura de boca crônica.

Mas lembre que nenhuma destas estratégias é um substituto de uma exaustiva rotina de cuidado oral. Isto implica a escovação de dentes três vezes por dia (ou com maior freqüência se comer petiscos pegajosos ou açucarados) e as consultas regulares a um dentista ou higienista dental para efetuar uma limpeza profissional.

 Fonte: OralB

Por que ir dormir sem escovar os dentes pode ser tão ruim para você?

Às vezes bate uma preguiça e a vontade é dormir sem escovar dentes, não é verdade?

É claro que você já está cansado de saber o quanto é importante escovar os dentes na hora em que acorda, depois das refeições e antes de dormir. Além de deixar seus dentes limpinhos, a escovação (aliada ao fio dental) diminui a incidência de cáries, tártaro, gengivite e mau hálito (quando este não tem origem estomacal).

No entanto, no auge do cansaço noturno, muita gente pula a escovação antes de dormir e vai direto para a cama. E isso não é nada bom, pois, com as bactérias “paradas” dentro da boca, se produz o ambiente perfeito para elas agirem formando a placa, o que pode levar às cáries e doenças da gengiva.

“Escovar os dentes, felizmente, perturba as bactérias para que elas não permaneçam no local. Porque, se deixadas na boca, elas começam a atacar os dentes. Além disso, quanto mais tempo a placa fica em um lugar, mais provavelmente ela se tornará tártaro”, explicou a dentista Deepinder Sahota ao The Huffington Post.

E como, durante uma noite de sono, se fica cerca de 6 a 10 horas em média dormindo, as bactérias têm bastante tempo para agir. Vale lembrar que o tártaro, citado pela dentista é aquele material amarelo e áspero que pode ser formar nos dentes, podendo causar inflamação e sangramento nas gengivas.

Sem tratamento por muito tempo, o tártaro pode fazer até você perder os dentes. É claro que o processo não vai acontecer por um esquecimento ocasional, mas é necessário fazer uma forcinha para isso não acontecer com frequência.

Fonte: MegaCurioso

Qual a escova de dente ideal pra você?

Escova de dente é considerada a invenção mais importante da humanidade. Mas, você sabe qual é a ideal?

Estudo divulgado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts aponta que a escova de dente é considerada a invenção mais importante da humanidade. No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o consumo de escovas dentais tem aumentado continuamente ao longo dos anos.

Para acompanhar esse cenário, a indústria oferece os mais variados modelos de escova. No momento de compra, o consumidor precisa fazer pelo menos três escolhas: cerdas duras, médias ou macias; cabeça grande ou pequena e cabos emborrachados ou de plástico.

O professor, mestre e doutor em Odontologia da Anhanguera UNIBAN, Dr. Hugo Lewgoy, explica que a cabeça não pode ser grande porque fica mais difícil alcançar os dentes posteriores. Já as cerdas devem ser ultramacias e em grande quantidade. “É como se pegássemos uma vassoura com cerdas duras e varrêssemos um chão com piso branco e brilhante, certamente, ao longo do tempo, ele perderá o brilho e surgirão alguns riscos”, diz o dentista.

Dicas do Dr. Hugo Lewgoy para encontrar a escova de dente ideal

1. Prefira escovas com cabos lisos. As borrachas nos cabos podem colaborar para acumular sujeiras e proliferar bactérias;

2. As escovas que possuem tampa acrílica da cabeça conservam as cerdas. Estes protetores também são muito úteis para levar a escova dentro de bolsas, malas, pastas para evitar o contato das cerdas com dinheiro, carteira e outros objetos;

3. Recomenda-se trocar de escova a cada três meses;

4. Antes de se iniciar a higiene oral, as mãos e unhas devem ser muito bem lavadas e esfregadas com água e sabão;

5. Um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos deve ser realizado, pois isto diminui a chance da comida ficar presa entre as cerdas e sofrer uma decomposição posterior.

Fonte: Terra