Clínica

Como escolher um dentista?

Para escolher um bom dentista, um bom início é pedir referências para as pessoas em quem você confia: seus amigos, membros de sua família, conhecidos, colegas de trabalho, seu farmacêutico ou o médico da família. Pergunte a eles com que tipo de dentista fazem o seu tratamento dentário (clínico geral ou especialista), há quanto tempo tratam com este profissional e como é o relacionamento que mantém. É importante que você escolha um dentista com quem você se sinta bem.

 Para escolher bem seu dentista, você pode também:

● Ligar para uma associação de dentistas e solicitar uma lista dos profissionais recomendáveis.

● Fazer uma busca na Internet. A cada dia aumenta o número de dentistas que têm sites onde explicam seus métodos de tratamento.

 Que tipo de dentista eu estou precisando?

Os profissionais com formação geral são treinados para fazer todo tipo de tratamento e podem, se for preciso, indicar um dos especialistas relacionados abaixo:

● Odontopediatra: especializado no atendimento de crianças.

● Endodontista: diagnostica e trata de enfermidades da polpa dentária e canais radiculares (muitos dentistas gerais também fazem tratamentos de canal).

● Protesista: especializado na confecção de coroas, próteses dentárias fixas, removíveis ou próteses totais conhecidas como dentaduras.

● Patologista bucal: usa procedimentos laboratoriais para diagnosticar problemas bucais. Também é especializado em odontologia forense.

● Cirurgião bucal/maxilofacial: remove cistos, tumores e dentes. É preparado para corrigir fraturas ou outros problemas que exijam tratamento cirúrgico, inclusive da articulação temporomandibular (ATM).

Esses profissionais também usam métodos de cirurgia plástica para eliminar ou reduzir problemas do maxilar e da face.

● Ortodontista: especializado na correção da posição dos dentes por meio de aparelhos ortodônticos.

● Periodontista: especializado no diagnóstico e tratamento das doenças da gengiva.

Como se tornar um dentista?

Para se tornar um Dentista, é necessário ingressar num curso de Odontologia reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação)e pelo Conselho Federal de Odontologia. O curso tem duração de 5 anos ou 10 semestres e dá direito a licença pelo Conselho Federal de Odontologia, através do nº de CRO, emitido pelo Conselho Regional de Odontologia de seu estado. Após o término do curso, geralmente realiza-se um curso de especialização, onde o dentista escolhe uma das áreas da Odontologia para atuar Ortodontia, Periodontia, Odontopediatria, Cirurgia, entre outras).

Fonte: Colgate

 

Saliva ajuda no combate às placas bacterianas

A saliva cumpre uma importante função na boca. Para começar, ajuda a eliminar as partículas de alimento. Mas também ajuda a prevenir as cárie dental e a infecção, ao eliminar a placa por lavagem e impedir que as bactérias causadoras de doença se acumulem nos dentes e nas gengivas.

Mas a saliva sozinha não pode fazer todo esse trabalho. Portanto, é importante que você elimine a placa mediante a prática de uma higiene oral adequada, que implica o uso diário correto de fio dental e a escovação dos dentes duas vezes por dia.

A maioria de nós não pensa na umidade da boca até que ela fica seca. Diversas condições patológicas podem causar boca seca, também denominada xerostomia, inclusive as seguintes:

Tratamentos de câncer podem diminuir a saliva

Se você tem qualquer tipo de câncer na cabeça ou no pescoço e recebe radioterapia, a boca seca é um efeito secundário comum, dado que a radiação danifica as glândulas salivais, além de destruir o câncer. Alguns medicamentos usados para tratar câncer de qualquer parte do organismo também podem causar boca seca.

 Medicamentos sob prescrição

Centos de medicamentos de uso comum, inclusive muitos agentes antidepressivos e medicamentos anti-hipertensivos, podem contribuir para o aparecimento da secura de boca. Se você tomar medicamentos que parecem lhe fazer sentir a boca seca, seja especialmente cuidadoso com a escovação dos dentes e o uso adequado de fio dental.

Dano nos nervos

Alguns tipos de lesões na cabeça ou no pescoço podem danificar os nervos específicos que estimulam a produção de saliva pelas glândulas salivais.

 Doença crônica.

A diabetes, HIV/AIDS e a doença de Parkinson estão entre as doenças que podem contribuir à secura de boca crônica.

Uso de fármacos.

As metanfetaminas foram associadas à boca seca.

Os sintomas de secura de boca crônica incluem lábios partidos, língua seca, sensação ardente ou pegajosa na boca, lesões ou infecções da boca, e dificuldade para sentir o sabor das comidas, mastigar, tragar ou falar.

A boca seca é comum em adultos idosos, e as investigações demonstraram que tem um impacto negativo sobre a qualidade de vida, devido às moléstias associadas com os sintomas. Os achados de uma revisão de dez anos publicada no Journal of the American Dental Association em 2007 sugerem que a detecção precoce dos signos de boca seca em pessoas idosas pode ajudar a prevenir a acumulação de placa e as possíveis cáries dentais, e inclusive a doença grave das gengivas que pode surgir, se a condição fica sem tratar. Pergunte aos seus amigos e familiares de idade avançada se experimentaram sintomas de boca seca e ajude-os a seguir uma rotina constante de cuidado oral, ou assegure-se de que quem os cuida os ajudem no cuidado oral, se for necessário.

Algumas pessoas idosas sofrem a síndrome de Sjögren, uma doença autoimune caracterizada por extrema secura dos olhos e da boca. A síndrome de Sjögren aparece em adultos idosos e é mais comum em mulheres que em homens. Ainda se desconhece a causa exata, mas se você ou alguém que conhece desenvolve síndrome de Sjögren, é extremamente importante que preste atenção à secura de boca. Inclusive aqueles que têm extensos antecedentes de higiene dental podem desenvolver cárie dental devido à excessiva falta de saliva que acompanha esta condição patológica.

Uma revisão do Journal of Dental Research em 2008 achou que os adultos com síndrome do Sjögren têm maior risco de cárie dental e perda de dentes, em parte devido à falta de saliva e em parte devido a mudanças na composição da saliva, que resulta menos capaz de combater as bactérias causadoras de placa.

Não há uma estratégia comum a todos para tratar a síndrome de Sjögren ou a secura de boca, embora a investigação preliminar sugere que no futuro poderia ser possível algum tipo de terapia gênica.

A melhor forma de tratar a boca seca implica o manejo dos sintomas e a prática adequada da higiene oral. Se você padece síndrome de Sjögren ou de secura de boca causada por doença, medicamentos ou outros fatores, pode aliviar os sintomas bebendo água freqüentemente durante o dia, ou chupando caramelos duros sem açúcar ou mascando balas de goma sem açúcar, para estimular o fluxo de saliva. Também evite o tabaco e o álcool, que podem contribuir ao aparecimento da boca seca e piorar a secura de boca crônica.

Mas lembre que nenhuma destas estratégias é um substituto de uma exaustiva rotina de cuidado oral. Isto implica a escovação de dentes três vezes por dia (ou com maior freqüência se comer petiscos pegajosos ou açucarados) e as consultas regulares a um dentista ou higienista dental para efetuar uma limpeza profissional.

 Fonte: OralB

Diastema: o que é e como tratá-lo?

O “diastema” é uma área de espaço extra entre dois ou mais dentes. É mais frequentemente observado nos dois dentes frontais da arcada superior.

Muitas crianças tem diastema como resultado da queda dos dentes de leite, mas, na maior parte dos casos, os espaços se fecham quando os dentes permanentes nascem.

O diastema pode ser causado pela diferença de tamanho dos dentes, pela falta de dente ou anormalidade do freio labial, que é o tecido que se estende do lábio à gengiva até o ponto em que se localizam os dois dentes frontais superiores. As causas secundárias do diastema envolvem problemas de alinhamento bucal, como o grau de overjet ou protrusão dentária.

Quais as opções de tratamento?

O tratamento pode ser discutido depois que seu dentista determinar a razão do diastema. As opções podem ser:

● Manter o diastema.

● Iniciar um tratamento ortodôntico que movimente os dentes e feche o diastema.

● Usar próteses de porcelana (porcelana cimentada no lado externo dos dentes)

● Fazer um trabalho de prótese fixa ou substituição dos dentes por implantes (adultos somente) .

Se seu freio labial for de tamanho anormal, você pode consultar um periodontista e considerar a possibilidade de passar por um procedimento cirúrgico chamado frenectomia. Trata-se de um procedimento que envolve o corte e reposicionamento do freio labial para permitir maior flexibilidade. Na criança, a frenectomia pode fazer com que o espaço se feche por si mesmo. Nos adolescentes e adultos, a eliminação do espaço pode exigir o uso de aparelho. A consulta com seu dentista é essencial para determinar a melhor opção de tratamento no seu caso.

Fonte: Colgate

Gengivite: o que é e como tratar?

A gengivite – uma inflamação da gengiva – é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa – uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.

Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (ácidos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença gengival, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes.

 Como sei que tenho gengivite?

Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença gengival pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.

Como posso prevenir a gengivite?

Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista pode removê-la.

Você pode prevenir a gengivite da seguinte maneira:

● Escovação correta e uso apropriado do fio dental para remover placa e restos de alimentos, e do controle do aparecimento de tártaro;

● Alimentação correta para garantir nutrição adequada;

● Evitar cigarros e outras formas de tabaco;

● Ir ao dentista regularmente.

Fonte: Colgate

Dentes – você sabe de que são feitos?

Curioso para conhecer a composição dos dentes?A ortodontia é uma especialidade formalmente conhecida como aquela que estuda, diagnostica e trata problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da mordida, face e arcos dentários.

Para isso, é preciso conhecer a fundo a anatomia dos dentes, seus nomes e sua composição.

A estrutura dos dentes

O dente é uma estrutura calcificada, saliente e esbranquiçada que fica implantada nos alvéolos e gengivas dos dois maxilares. Sua principal função é a trituração dos alimentos, preparando-os para o processo de deglutição. Contudo, também auxilia no processo de formação de sons para a fala e dá expressão facial.

A parte visível dos dentes, que fica para fora da gengiva, é chamada coroa. É o formato da coroa que determina a função de cada dente. A raiz é a parte que fica dentro da gengiva, mantendo o dente inserido no osso maxilar. Ela compõe cerca de dois terços do tamanho dentário.

A estrutura dentária é formada por quatro camadas distintas: polpa, esmalte, dentina e cemento. A polpa é um tecido vivo mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os vasos sanguíneos. A especialidade ortodôntica responsável pelo tratamento e prevenção de doenças na polpa dental é a endodontia.

O esmalte, por sua vez, é a camada mais externa da superfície dentária. É o tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano, mas pode sofrer danos caso a boca não seja higienizada corretamente. Já a dentina é a camada dentária que fica situada abaixo do esmalte, considerada o nervo dental. Composta de vários túbulos que levam diretamente à polpa, ela é responsável pela desagradável sensação de sensibilidade dentária quando há desgaste do esmalte.

O cemento, por fim, é uma camada que recobre apenas a raiz. Sua principal função é dar suporte dos dentes, ligando a raiz ao osso alveolar e aos ligamentos periodontais, além de contribuir para alguns processos de reparação dos dentes.

 As funções de cada parte do dente

Cada dente é responsável por cumprir uma tarefa específica, e seu formato é adequado para a função que exerce. Os dentes incisivos, por exemplo, são afiados em forma de cinzel (formão) e ficam posicionados na parte frontal da arcada. Sua função é a de cortar os alimentos.

Os caninos, por outro lado, são mais pontiagudos e servem para rasgar os alimentos. Já os pré-molares servem para esmagar os alimentos e têm formato com duas pontas. Os molares são os dentes que ficam mais ao fundo da boca, possuem várias pontas na superfície de mordida e servem para triturar os alimentos.

Fonte: Blog Kamila Godoy

Veja quais foram os avanços da saúde bucal no Brasil

Entre 2003 e 2008 houve ampliação do acesso ao dentista em 34,4%

Avanços no acesso da população brasileira ao cirurgião-dentista, principalmente entre as pessoas de menor renda – ampliação em 32% da população com renda de até 1 salário mínimo.

Queda de 26% na incidência de cárie na faixa etária de 12 anos entre 2003 e 2010, fazendo com que o Brasil passasse a fazer parte do grupo de países com baixa prevalência de cárie dentária, segundo a OMS.

Redução no número de dentes afetados por cáries e ampliação no acesso aos serviços de saúde bucal para as faixas etárias de 15 a 19 anos; 35 a 44 anos; e 65 a 74 anos.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal Avanços 2003 – 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2003 – 2008

Fonte: Ministério da Saúde

Associação entre doença periodontal, doença cardiovascular e hipertensão arterial

As doenças cardiovasculares (DCVs) representam a principal causa de mortalidade no mundo atual (34,2% de todas as mortes nos Estados Unidos e 29% no Brasil em 2006). Em 2008, corresponderam a 10% do total das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo aproximado de 1,6 bilhão de reais.

ATEROSCLEROSE E A DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC)
Disfunção endotelial é um evento precoce na aterogênese antes da evidência anatômica de aterosclerose. A doença aterosclerótica se inicia na adolescência e progride de acordo com os fatores de risco associados (suscetibilidade genética, sexo, idade, tabagismo, LDL-colesterol, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e diabetes).

Por que ir dormir sem escovar os dentes pode ser tão ruim para você?

Às vezes bate uma preguiça e a vontade é dormir sem escovar dentes, não é verdade?

É claro que você já está cansado de saber o quanto é importante escovar os dentes na hora em que acorda, depois das refeições e antes de dormir. Além de deixar seus dentes limpinhos, a escovação (aliada ao fio dental) diminui a incidência de cáries, tártaro, gengivite e mau hálito (quando este não tem origem estomacal).

No entanto, no auge do cansaço noturno, muita gente pula a escovação antes de dormir e vai direto para a cama. E isso não é nada bom, pois, com as bactérias “paradas” dentro da boca, se produz o ambiente perfeito para elas agirem formando a placa, o que pode levar às cáries e doenças da gengiva.

“Escovar os dentes, felizmente, perturba as bactérias para que elas não permaneçam no local. Porque, se deixadas na boca, elas começam a atacar os dentes. Além disso, quanto mais tempo a placa fica em um lugar, mais provavelmente ela se tornará tártaro”, explicou a dentista Deepinder Sahota ao The Huffington Post.

E como, durante uma noite de sono, se fica cerca de 6 a 10 horas em média dormindo, as bactérias têm bastante tempo para agir. Vale lembrar que o tártaro, citado pela dentista é aquele material amarelo e áspero que pode ser formar nos dentes, podendo causar inflamação e sangramento nas gengivas.

Sem tratamento por muito tempo, o tártaro pode fazer até você perder os dentes. É claro que o processo não vai acontecer por um esquecimento ocasional, mas é necessário fazer uma forcinha para isso não acontecer com frequência.

Fonte: MegaCurioso

Dentes sensíveis: como tratar a sensibilidade

O que quer dizer ter dentes sensíveis?

A sensibilidade dentária é a dor causada pela exposição dos tubos dentinários. A causa mais comum desta sensibilidade na pessoa adulta é a exposição da raiz dos dentes na área cervical, ou colo, devido à retração gengival. Como a raiz não está coberta pelo esmalte, milhares de canalículos que vão do centro do dente e levam o feixe nervoso da polpa até a superfície ficam expostos e acusam a dor. Quando o calor, frio ou pressão afeta esses canalículos, você sente dor. Ignorar os dentes sensíveis pode levar a outros problemas de saúde bucal. Especialmente se a dor fizer com que você não escove bem seus dentes, tornando-os vulneráveis à cárie e doenças gengivais.


Como saber se tenho dentes sensíveis?

Se você sentir uma sensação dolorosa em seus dentes após tomar bebidas ou comer comidas quentes ou frias, seus dentes são sensíveis. Mas não é só você que sente isto. É um problema que afeta um em cada quatro adultos, às vezes de forma não permanente.

 

Como tratar dentes sensíveis?

 Em primeiro lugar, fale com seu dentista. A sensibilidade dos dentes geralmente pode ser tratada e curada. Seu dentista pode prescrever flúor em gel ou um enxagüante bucal com flúor. Você também pode tentar cremes dentais de baixa abrasividade com formulações feitas especialmente para dentes sensíveis. Pergunte ao seu dentista quais são os produtos mais adequados para o seu problema de sensibilidade. Tenha cuidado com a escovação e evite que seus dentes se desgastem ainda mais. Uma escovação muito forte, uma prótese parcial com grampos e aparelhos muito apertados e justos podem também levar à abrasão.

Opções de tratamento da sensibilidade dentária

A sensibilidade dentária tem sua origem na exposição da dentina (parte do dente que recobre o nervo), devido à perda do esmalte ou à retração gengival. As mudanças de temperatura e certos alimentos (ácidos ou doces) podem causar hipersensibilidade. A dor geralmente desaparece depois de algum tempo.

A dentina tem um grande número de poros ou tubos microscópicos (túbulos) que vão da face externa do dente até a polpa gengival, no centro. Quando a dentina está exposta, esses túbulos podem ser estimulados por mudanças de temperatura ou certos alimentos.

A melhor maneira de descobrir a causa da sensibilidade dentária é pedir ao dentista que examine seus dentes. O dentista vai observar sinais de exposição da dentina e realizar testes para determinar a causa real da sensibilidade. Por vezes, a sensibilidade tem sua origem em cárie dentária ou doenças gengivais. Essas duas causas podem ser tratadas. Outras vezes, a sensibilidade é provocada pelo desgaste do esmalte, seja por abrasão ou erosão, ou, ainda, pela retração gengival, que deixa exposta a raiz do dente.

O que se pode fazer?

Se a sensibilidade for causada por cárie, pode-se restaurar o dente. Se a causa for gengivite, o dentista pode fazer uma profilaxia completa da área afetada.

Contudo, se a causa for a exposição da dentina, o tratamento para a redução da sensibilidade requer vários procedimentos tanto em consultório como em casa.

Procedimentos em consultório:

– Aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina;

– Aplicação de espuma ou gel de flúor , por meio de moldes bucais, durante 3 a 5 minutos, proporcionando alta concentração de flúor para ajudar as áreas sensíveis;

– Aplicação de agente fixador (material usado para fixar restaurações) para impermeabiliar a superfície da dentina ajudar os estímulos que causam a sensibilidade;

– Aplicação de laser terapêutico;

– Recobrimento radicular

Em casa:

– Use uma escova de cerdas muito macias;

– Escove corretamente, mas não em demasia;

– Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária;

– Use creme dental com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar fortalecer a superfície do dente;

Há um grande número de tratamentos disponíveis. Seu dentista pode ajudá-lo a encontrar aqueles que funcionam melhor no seu caso. Consulte sempre o dentista. Não tente diagnosticar o problema sozinho, pois ele pode ser sinal de algo mais sério. Somente um dentista pode esclarecer a questão.

Fonte: Colgate

ATM: Qual a relação entre a boca e a postura?

 

Vários estudos têm demonstrado que existe uma íntima relação entre a boca, mais especificamente a forma de posicionar os dentes chamado cientificamente de oclusão dentária, com a postura do indivíduo que podem piorar a  ATM.

Isso ocorre porque na maior parte das vezes o hábito de fechar a boca incorretamente é causado por alterações na articulação têmporo-mandibular (ATM) ou pela forma de respirar, pois os que respiram pela boca, além de terem dentes mal posicionados possuem uma má postura notória e o problema não está nos dentes em si mas nas estruturas ósseas relacionadas a eles.

Esta alteração é mais evidente na coluna cervical (pescoço) mas como o corpo vai se adaptando, por compensação toda a coluna acaba por ser afetada por esta alteração inicial na cabeça.

A articulação da mandíbula está intimamente ligada a postura pois o seu posicionamento interfere diretamente na postura da cabeça em relação ao corpo e segundo autores, isto deve-se ao processo de evolução do ser humano.

De acordo com esta teoria a má postura corporal pode ser causada pelas alterações do posicionamento da ATM e pelas alterações respiratórias e ao modificá-las torna-se mais fácil corrigir toda a postura do indivíduo. Da mesma forma quem for corrigir a postura corporal deve ter atenção à ATM e a forma do indivíduo respirar para alcançar o sucesso pretendido.