Clínica

Células tronco a partir de dentes de leite. Vale a pena retirar?

As células tronco são capazes de se multiplicar rapidamente e transformar-se em células especializadas, como as da pele ou do fígado, por exemplo. Divididas em dois grandes grupos, células tronco embrionárias e células tronco adultas, elas vêm sendo estudadas ao longo dos últimos anos e aplicadas em diversos tratamentos.

O armazenamento das células tronco de uma pessoa é uma garantia de que, caso ela venha a ter um problema de saúde, haja a possibilidade de regenerar partes do corpo com seu próprio DNA, facilitando a aceitação do organismo na inserção de um novo órgão ou na restituição de uma parte importante do corpo, como as células cardíacas.

A boa notícia é que hoje é possível fazer a retirada de células tronco a partir dos dentes de leite das crianças. Quer saber mais a respeito? Siga conosco por essa leitura!

Saúde bucal dos idosos

Especialista alerta sobre a importância do acompanhamento especializado, além dos cuidados com a saúde bucal dos idosos. 

No processo de envelhecimento acontecem várias transformações no nosso corpo e um dos mais notórios é com nossos dentes. O cuidado com a saúde bucal não deve ser apenas enquanto jovens, ela também deve continuar na terceira idade.  A cirurgiã-dentista Renata Rabelo Amorim, especialista em Periodontia e Implantodontia, além de sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, explica que os idosos necessitam de um acompanhamento mais frequente devido a alguns problemas que podem acometê-los pela idade. Além de ser importante que o paciente esteja saudável e com a função mastigatória efetiva.

Troca de dentes: como agir nesta fase?

Saiba como agir quando seu filho entrar nessa fase

O nascimento dos dentinhos do bebê é uma alegria para os pais. Só não é maior do que a dos pequenos quando há a troca do dente de leite pelo permanente. A felicidade deles em possuir uma “janelinha” é imensa. Entretanto, devemos ficar atentos a essa mudança.

Qual a escova dental ideal?

Uma especialista cita os tipos de escovas dentais disponíveis, hoje e qual a função de cada uma delas, além de qual a mais indicada para os pacientes de modo geral.

Geralmente, na hora de escolher uma escova ficamos em dúvida de qual levar. Qual o formato? Com cerdas macias, médias ou duras? O certo é que cada uma possui uma função diferente e é indicada para determinados tipos de necessidades. Segundo a cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, os diversos tipos de escovas dentais presentes no mercado existem para que as pessoas encontrem uma opção mais confortável para o momento da escovação e que consiga alcançar e limpar todos os dentes sem machucar a gengiva.

Odontologia Digital: conheça o CEREC

Você sabe o que é Odontologia Digital? E se soubesse que ela pode diminuir o tempo na cadeira do dentista? Pois é isso e muito mais que essa ferramenta chamada CEREC pode fazer por você!

A evolução tecnológica favoreceu os tratamentos odontológicos, pois agora há possibilidade de se fazer um tratamento dentário de maneira mais rápida, mais confortável, com ótima precisão e qualidade. E o CEREC é uma ferramenta de tecnologia de ponta para realização da Odontologia Digital. Ele é baseado na tecnologia CAD ̸ CAM, termo em inglês que significa desenho e confecção da peça pelo computador, ou seja, através de uma moldagem digital a peça é confeccionada.

Dentes sensíveis: como tratar?

Você tem dentes sensíves? Especialista explica como tratar e prevenir a hipersensibilidade dentária.

De acordo com estimativas das associações odontológicas cerca de, 25% dos brasileiros adultos possuem dentes sensíveis. Consumir alimentos e bebidas geladas passa a ser uma tortura para quem sofre diariamente com o problema. Segundo a cirurgiã-dentista Renata Amorim, sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, a hipersensibilidade dentária acontece quando há exposição gradual da dentina, que é a parte mais interna do dente e que contém pequenos canais (túbulos dentinários), com terminações nervosas e fluidos.

Mau hálito (halitose): saiba como tratar

Conheça as causas e as formas de tratamento da halitose – o mau hálito, além de aprender a se prevenir.

A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável e em geral é um problema de saúde com consequências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. Também conhecido como hálito fétido, mau hálito ou fedor da boca é um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação) esteja acontecendo. A avaliação clínica não é só lingual, mas de todos os tecidos moles e da parte dentária. Por fim, faz-se uma medição para avaliar a quantidade de odor de enxofre contida no hálito utilizando um aparelho projetado para esse fim específico.

Segundo a dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em Periodontia e sócia da clínica Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, as causas conhecidas para a halitose  são cerca de 90 e as causas bucais correspondem a 95% dos casos, em média. “Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no terço posterior e médio da língua) e as doenças da gengiva (doença periodontal = gengivite e periodontite)”.

A especialista completa que já no caso do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos (“massinhas” que se formam nas criptas amigdalianas) e de origem sistêmica ou metabólica. Além do jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais. Mas, segundo a dentista esses últimos motivos correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos, de 4 a 8%.

Além disso, a halitose pode apresentar também causas indiretas, sendo as principais a descamação epitelial e a diminuição do fluxo salivar. “A primeira pode ser causada por ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco; ingestão freqüente de bebidas alcoólicas; uso de enxaguantes bucais com álcool; cremes dentais contendo lauril sulfato de sódio; uso de aparelho ortodôntico; hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos. A diminuição salivar também pode ser causada por estresse excessivo, uso de medicamentos, pouca ingestão de água e doenças autoimunes”, explicou Ludimilla.

8 causas para o mau hálito que podem ser sinal de doença:

O mau hálito persistente não é uma doença, mas talvez seja um indicativo de que algo não vai bem no organismo. Pode indicar uma inflamação ou ser sintoma de uma doença mais grave como o câncer e a cirrose. Fique atento e confira com a gente essa lista onde o odor bucal pode indicar uma doença!

1 – Gengivite e inflamações bucais

A mais comum das doenças denunciadas pelo mau hálito é causada pela falta de higiene mesmo. As gengivas ficam inflamadas pela falta de escovação. O mau cheiro vem das bactérias que se alimentam de restos de comida e liberam gases.

2 – Doenças do aparelho digestivo

Gastrite e Refluxo também geram mau hálito. No caso da primeira o problema está na demora para esvaziamento do estômago que é tomado por bactérias fedorantes e na segunda o cheiro desagradável é causado pela volta dos alimentos do estômago para boca. Eles deixam resíduos no caminho.

3 – Doenças no trato respiratório superior

Mais uma vez a culpa é das bactérias. Laringite, amigdalite, sinusite e renite geram mau cheiro por causa do catarro que acumulam devido a inflamação.

4 – Doenças no trato respiratório inferior

A traqueia, os pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares acumulam secreções bacterianas. O exemplo mais clássico é a bronquite e o odor ruim vem dos gases criados pelas bactérias. Mas o cigarro é um agravante para isso.

5 – Diabetes

Sim, essa doença também pode ser denunciada pelo mau hálito. Pacientes sem controle do Diabetes sofrem com bactérias decorrentes das alterações no índice de glicose no sangue. No caso dos pacientes do Diabetes tipo 1 o odor pode ser causado pela falta de insulina.

6 – Doenças hepáticas

Nesse caso a Cirrose é a principal causa do mau hálito. Outras doenças que afetam o fígado também podem causar halitose. O fígado faz a síntese de substâncias e quando por deficiência não as absorve acontece sua liberação pelas vias aéreas. Essas substâncias deveriam ser excretadas, por isso o odor é bastante desagradável.

7 – Doenças renais

Quando os rins estão afetados ocorre o acúmulo de ureia e o hálito do pessoa passa a exalar amônia. Nos casos mais graves o cheiro nas vias aéreas é de urina.

8– Câncer de estômago

Essa doença gravíssima provoca a “putrefação” do tecido canceroso, que é a morte para esses tecidos. O odor liberado pelo processo se denomina hálito necrótico. A intensidade depende do grau da doença.

Tratamento para mau hálito

De acordo com a dentista para tratar a halitose é preciso olhar para o paciente como um todo, pois é muito comum causas associadas com o aspecto emocional, por exemplo. “Por isso, a investigação das causas começa por um questionário bem detalhado (anamnese), onde são respondidas diversas perguntas sobre a saúde médico-odontológica do paciente. São feitos também alguns testes e avaliações como, por exemplo, a mensuração da quantidade de derivados do enxofre produzidos na boca”, esclareceu.

Leia também: 7 dicas para acabar com o mau hálito

Ela garante que também é fundamental avaliar criteriosamente as alterações de comportamento relacionadas com o mau hálito, que o paciente adquiriu. “Após reunir estes dados é estabelecido um plano de tratamento. Através deste, o paciente será informado de todas as informações pertinentes ao diagnóstico e tratamento de seu problema, o que terá de ser feito para resolvê-lo, o custo total do tratamento e quantas sessões serão necessárias para o seu caso”, disse a especialista.

Veja o que se pode fazer para prevenir a halitose:

  • Vida equilibrada: controle do estresse, ansiedade, prática de atividades físicas, alimentação sem exageros, rica em alimentos nutritivos.
  • Ingestão de pelo menos 2 litros de água ao dia. Muitas vezes o mau hálito ocorre porque a boca está seca, com pouca saliva. Esse, aliás, é o motivo de não termos um hálito muito agradável pela manhã, logo após acordar.
  • Evitar o uso de medicamentos, bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas. Até mesmo o café, que pode formar um tipo de camada que cobre a língua e interfere em sua oxigenação, ajudando na proliferação de bactérias, principais causadoras do mau hálito.
  • Higiene bucal: uso do fio dental, escova de dente, creme dental e outros produtos específicos indicados pelo seu cirurgião-dentista. O modo de uso e frequência, também são fatores primordiais e individuais.
  • Não use produtos para mascarar odores. Busque tratamento.
  • Para ter saúde bucal e proteger o sistema gastrointestinal, precisamos ter saliva em quantidade e qualidade ideais. A saliva é o termômetro da nossa saúde bucal e o melhor “detergente” que ajuda na prevenção da halitose. O intervalo grande entre as refeições é um dos grandes causadores de mau hálito, pois quando estamos com o estômago vazio, sentimos o suco gástrico na boca. Comer de 3 em 3 horas é o indicado para a saúde de uma forma geral e colabora também com boca e dentes.
  • Cuidado com dietas “malucas” e jejuns prolongados. Algumas dietas restritivas, especialmente as que proíbem o consumo de carboidratos, podem provocar mau hálito. Alguns alimentos com cheiro forte ou ricos em proteínas e gorduras, como cebola, alho e queijo amarelo, também podem deixar um odor desagradável na boca. Por outro lado, existem alimentos que funcionam como “detergentes” para a boca, como é o caso da maçã, pepino, cenoura e aipo — quando comidos crus. Por serem mais duros e fibrosos, eles ajudam na limpeza dos dentes e colaboram para a prevenção do acúmulo de bactérias em sua superfície.
  • Mastigue para produzir saliva. Muita gente recorre aos chicletes de menta ou hortelã para mascarar o mau cheiro da boca, mas vale dizer que eles podem ser úteis para aumentar a produção de saliva. Escolha um chiclete sem açúcar e ele ajudará a manter sua boca úmida. Existem também borrachas de silicone inodoras e atóxicas que podem ser mastigadas para incentivar a produção de saliva, responsável por manter a boca mais limpa, sem bactérias e germes.

Gostou das nossas dicas? São atitudes simples no dia a dia que podem fazer toda a diferença, não é verdade? Caso o problema persista, é fundamental procurar ajuda profissional. Além disso, uma limpeza feita pelo dentista pelo menos duas vezes ao ano é indispensável para uma boca saudável.

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Especialista dá dicas de como enfrentar o medo de dentista e como conquistar um sorriso saudável!

Dados apresentados pela Sociedade Americana de Odontologia aponta que de cada dez adultos, três têm medo de dentista. No Brasil, não existe levantamento semelhante, mas Newton Miranda Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), acredita que os números devem ser próximos ou até maiores do que dos americanos.