Implantes dentários: conheça os mitos e verdades

Implantes dentários: conheça os mitos e verdades

Cerca de 2 milhões de implantes dentários são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer.

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar). Mas, será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para saber o que é verdade e o que não passa de um mito, a cirurgiã-dentista Ludimila Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e implantodontia, esclareceu algumas dúvidas.

Mau hálito (halitose): saiba como tratar

Conheça as causas e as formas de tratamento da halitose – o mau hálito, além de aprender a se prevenir.

A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável e em geral é um problema de saúde com consequências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. Também conhecido como hálito fétido, mau hálito ou fedor da boca é um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação) esteja acontecendo. A avaliação clínica não é só lingual, mas de todos os tecidos moles e da parte dentária. Por fim, faz-se uma medição para avaliar a quantidade de odor de enxofre contida no hálito utilizando um aparelho projetado para esse fim específico.

Segundo a dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em Periodontia e sócia da clínica Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, as causas conhecidas para a halitose  são cerca de 90 e as causas bucais correspondem a 95% dos casos, em média. “Dentre as causas mais importantes e comuns originadas na cavidade bucal, temos a saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no terço posterior e médio da língua) e as doenças da gengiva (doença periodontal = gengivite e periodontite)”.

A especialista completa que já no caso do mau hálito originado nas vias aéreas superiores, os principais responsáveis são os cáseos amigdalianos (“massinhas” que se formam nas criptas amigdalianas) e de origem sistêmica ou metabólica. Além do jejum prolongado, a ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito), o diabetes não compensado, a hipoglicemia e as alterações hepáticas, renais e intestinais como causas principais. Mas, segundo a dentista esses últimos motivos correspondem somente a uma porcentagem muito pequena dos casos, de 4 a 8%.

Além disso, a halitose pode apresentar também causas indiretas, sendo as principais a descamação epitelial e a diminuição do fluxo salivar. “A primeira pode ser causada por ressecamento provocado pela respiração bucal ou ronco; ingestão freqüente de bebidas alcoólicas; uso de enxaguantes bucais com álcool; cremes dentais contendo lauril sulfato de sódio; uso de aparelho ortodôntico; hábito de mordiscamento dos lábios e bochechas ou dedos. A diminuição salivar também pode ser causada por estresse excessivo, uso de medicamentos, pouca ingestão de água e doenças autoimunes”, explicou Ludimilla.

8 causas para o mau hálito que podem ser sinal de doença:

O mau hálito persistente não é uma doença, mas talvez seja um indicativo de que algo não vai bem no organismo. Pode indicar uma inflamação ou ser sintoma de uma doença mais grave como o câncer e a cirrose. Fique atento e confira com a gente essa lista onde o odor bucal pode indicar uma doença!

1 – Gengivite e inflamações bucais

A mais comum das doenças denunciadas pelo mau hálito é causada pela falta de higiene mesmo. As gengivas ficam inflamadas pela falta de escovação. O mau cheiro vem das bactérias que se alimentam de restos de comida e liberam gases.

2 – Doenças do aparelho digestivo

Gastrite e Refluxo também geram mau hálito. No caso da primeira o problema está na demora para esvaziamento do estômago que é tomado por bactérias fedorantes e na segunda o cheiro desagradável é causado pela volta dos alimentos do estômago para boca. Eles deixam resíduos no caminho.

3 – Doenças no trato respiratório superior

Mais uma vez a culpa é das bactérias. Laringite, amigdalite, sinusite e renite geram mau cheiro por causa do catarro que acumulam devido a inflamação.

4 – Doenças no trato respiratório inferior

A traqueia, os pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares acumulam secreções bacterianas. O exemplo mais clássico é a bronquite e o odor ruim vem dos gases criados pelas bactérias. Mas o cigarro é um agravante para isso.

5 – Diabetes

Sim, essa doença também pode ser denunciada pelo mau hálito. Pacientes sem controle do Diabetes sofrem com bactérias decorrentes das alterações no índice de glicose no sangue. No caso dos pacientes do Diabetes tipo 1 o odor pode ser causado pela falta de insulina.

6 – Doenças hepáticas

Nesse caso a Cirrose é a principal causa do mau hálito. Outras doenças que afetam o fígado também podem causar halitose. O fígado faz a síntese de substâncias e quando por deficiência não as absorve acontece sua liberação pelas vias aéreas. Essas substâncias deveriam ser excretadas, por isso o odor é bastante desagradável.

7 – Doenças renais

Quando os rins estão afetados ocorre o acúmulo de ureia e o hálito do pessoa passa a exalar amônia. Nos casos mais graves o cheiro nas vias aéreas é de urina.

8– Câncer de estômago

Essa doença gravíssima provoca a “putrefação” do tecido canceroso, que é a morte para esses tecidos. O odor liberado pelo processo se denomina hálito necrótico. A intensidade depende do grau da doença.

Tratamento para mau hálito

De acordo com a dentista para tratar a halitose é preciso olhar para o paciente como um todo, pois é muito comum causas associadas com o aspecto emocional, por exemplo. “Por isso, a investigação das causas começa por um questionário bem detalhado (anamnese), onde são respondidas diversas perguntas sobre a saúde médico-odontológica do paciente. São feitos também alguns testes e avaliações como, por exemplo, a mensuração da quantidade de derivados do enxofre produzidos na boca”, esclareceu.

Leia também: 7 dicas para acabar com o mau hálito

Ela garante que também é fundamental avaliar criteriosamente as alterações de comportamento relacionadas com o mau hálito, que o paciente adquiriu. “Após reunir estes dados é estabelecido um plano de tratamento. Através deste, o paciente será informado de todas as informações pertinentes ao diagnóstico e tratamento de seu problema, o que terá de ser feito para resolvê-lo, o custo total do tratamento e quantas sessões serão necessárias para o seu caso”, disse a especialista.

Veja o que se pode fazer para prevenir a halitose:

  • Vida equilibrada: controle do estresse, ansiedade, prática de atividades físicas, alimentação sem exageros, rica em alimentos nutritivos.
  • Ingestão de pelo menos 2 litros de água ao dia. Muitas vezes o mau hálito ocorre porque a boca está seca, com pouca saliva. Esse, aliás, é o motivo de não termos um hálito muito agradável pela manhã, logo após acordar.
  • Evitar o uso de medicamentos, bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas. Até mesmo o café, que pode formar um tipo de camada que cobre a língua e interfere em sua oxigenação, ajudando na proliferação de bactérias, principais causadoras do mau hálito.
  • Higiene bucal: uso do fio dental, escova de dente, creme dental e outros produtos específicos indicados pelo seu cirurgião-dentista. O modo de uso e frequência, também são fatores primordiais e individuais.
  • Não use produtos para mascarar odores. Busque tratamento.
  • Para ter saúde bucal e proteger o sistema gastrointestinal, precisamos ter saliva em quantidade e qualidade ideais. A saliva é o termômetro da nossa saúde bucal e o melhor “detergente” que ajuda na prevenção da halitose. O intervalo grande entre as refeições é um dos grandes causadores de mau hálito, pois quando estamos com o estômago vazio, sentimos o suco gástrico na boca. Comer de 3 em 3 horas é o indicado para a saúde de uma forma geral e colabora também com boca e dentes.
  • Cuidado com dietas “malucas” e jejuns prolongados. Algumas dietas restritivas, especialmente as que proíbem o consumo de carboidratos, podem provocar mau hálito. Alguns alimentos com cheiro forte ou ricos em proteínas e gorduras, como cebola, alho e queijo amarelo, também podem deixar um odor desagradável na boca. Por outro lado, existem alimentos que funcionam como “detergentes” para a boca, como é o caso da maçã, pepino, cenoura e aipo — quando comidos crus. Por serem mais duros e fibrosos, eles ajudam na limpeza dos dentes e colaboram para a prevenção do acúmulo de bactérias em sua superfície.
  • Mastigue para produzir saliva. Muita gente recorre aos chicletes de menta ou hortelã para mascarar o mau cheiro da boca, mas vale dizer que eles podem ser úteis para aumentar a produção de saliva. Escolha um chiclete sem açúcar e ele ajudará a manter sua boca úmida. Existem também borrachas de silicone inodoras e atóxicas que podem ser mastigadas para incentivar a produção de saliva, responsável por manter a boca mais limpa, sem bactérias e germes.

Gostou das nossas dicas? São atitudes simples no dia a dia que podem fazer toda a diferença, não é verdade? Caso o problema persista, é fundamental procurar ajuda profissional. Além disso, uma limpeza feita pelo dentista pelo menos duas vezes ao ano é indispensável para uma boca saudável.

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Medo de dentista: como acabar com ele?

Especialista dá dicas de como enfrentar o medo de dentista e como conquistar um sorriso saudável!

Dados apresentados pela Sociedade Americana de Odontologia aponta que de cada dez adultos, três têm medo de dentista. No Brasil, não existe levantamento semelhante, mas Newton Miranda Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), acredita que os números devem ser próximos ou até maiores do que dos americanos.

Dentes tortos: como solucionar?

Os dentes são responsáveis pela mastigação dos alimentos, pela articulação de palavras e, principalmente, um fator determinante na estética. Portanto os dentes tornam-se estruturas primordiais para o organismo. No entanto, toda essa funcionalidade do órgão bucal pode ser comprometida se houver má posição dentária. Os dentes tortos ou mal posicionados podem provocar dificuldade para mastigar e engolir os alimentos, alterar a fala e dicção, favorecer a respiração pela boca e, consequentemente, gerar falta de saliva, além de serem mais suscetíveis às cáries e comprometerem a auto-estima (estética).

Você sabia que até depois de usar aparelho dentário, roer as unhas pode entortá-los? Leia mais sobre isso aqui. 

Problemas causados pelos dentes tortos

Desalinhados, os dentes apinhados (tortos) não trituram totalmente os alimentos, o que dificulta engolir e digerir. Também, o alimento pouco comprimido não desliza com naturalidade pela boca massageando as gengivas, isso resulta em gengivas sangrentas e hipertrofiadas (de volume aumentado). Os dentes mal posicionados provocam vários males como, por exemplo, a alteração da fonética, já que a má posição dentária interfere na posição da língua.

Um  outro mal gerado pelos dentes tortos é a respiração bucal. A má posição dentária favorece a respiração pela boca. No entanto, essa anomalia além de fugir do padrão trás outros problemas como gengiva, língua e bochechas irritadas devido à falta de saliva (boca seca) e mau hálito. Respirar pela boca causa muitos danos à saúde, ou seja, aumenta o índice de cárie, acarreta irritação na gengiva, trás, com o tempo, mudanças no posicionamento da língua deglutição atípica, entre outros.

Hoje, além dos males a saúde, a má posição dentária compromete a estética. E, em uma sociedade moderna onde a busca pela beleza perfeita é essencial, a auto-estima pode ser afetada pelos famosos dentes encavalados . Entretanto, é uma anomalia que pode ser corrigida. Existem diferentes técnicas que levam a resultados satisfatórios, que vão desde o tratamento ortodôntico (uso de aparelhos móveis ou fixos) até cirurgias de correção chamadas de ortognática, que reposiciona os maxilares.

O que causa o entortamento dos dentes?

A má oclusão dental é resultado de vários fatores, tais como herança genética onde a criança herda o tamanho dos dentes do pai (grandes) e o tamanho dos maxilares da mãe (pequeno), favorecendo a má oclusão pelo pouco espaço nos ossos para os dentes grandes. A presença de hábitos bucais também são fatores determinantes, como, por exemplo, chupar o dedo, empurrar a língua entre os dentes, entre outros.

Existem inúmeras causas para os dentes tortos. Todavia, o importante é procurar um dentista para identificar a causa e proceder com o tratamento adequado. Estamos a disposição para ajudar você! Fale conosco!

Clareamento dental

O clareamento dental é um procedimento odontológico que visa melhorar a aparência dos dentes, proporcionando um “sorriso mais branco” e mais bonito.

A dentista Ludimilla Abi-Saber explica que existem dois tipos de clareamento. “Um deles é feito em casa seguindo as orientações do dentista, O outro método é feito exclusivamente em consultório, utilizando um gel com concentração muito maior de ativo clareador (e, portanto, não seguro para se usar em casa). O efeito é potencializado por uma fonte de luz, como LED ou laser. São necessárias duas ou três sessões, uma por semana, mas já dá para sentir os resultados na primeira aplicação”.

Alguns alimentos são proibidos durante o clareamento dental

Segundo a especialista, alguns alimentos não são recomendados durante o clareamento porque os dentes ficam mais permeáveis e, dessa forma, a chance de absorver os pigmentos de determinados alimentos é maior. “Entre os proibidos estão suco de uva, vinho tinto, refrigerantes à base de cola, café, chás e beterraba. Além disso, o cigarro é outro vilão do clareamento, pois a nicotina amarela os dentes”, citou.

Nem todo mundo pode realizar o clareamento

Ludimilla ressalta que o tratamento é contraindicado em alguns casos. “Quem tem muita sensibilidade nos dentes, por exemplo, pode acabar tendo uma inflamação aguda. Além disso, também não deve fazer clareamento quem tem muitas restaurações (já que ele não age sobre a resina), manchas causadas pelo uso do antibiótico tetraciclina, gestantes e menores de 16 anos”.

Quer fazer uma avaliação para o seu caso?

Cuidados diários para manter um sorriso perfeito e saudável

Estar com a saúde bucal em dia é fundamental para quem quer ter o sorriso perfeito e sua autoestima elevada.

Muitos querem ter um sorriso perfeito e saudável, mas poucos sabem, de fato, cuidar da saúde bucal. Alimentos gordurosos ou até mesmo que apresentam muito açúcar na sua composição, são fatores que podem prejudicar a saúde dos dentes. Para a cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, sócia da Clínica Vitácea, em Belo Horizonte, os principais cuidados que devemos ter é com a higienização bucal, a escovação e com o uso do fio-dental.

Mas, qual a maneira correta de escovar os dentes? De acordo com a especialista, a escovação deve ser feita primeiro nas superfícies voltadas para a bochecha, dos dentes superiores e, depois, dos inferiores. Para isso, a escova deve estar em um ângulo de 45 graus e com movimentos que vão da gengiva à ponta dos dentes. “Logo, escove as superfícies internas dos dentes, com movimentos suaves e circulares. Escove a face voltada para a bochecha e a superfície usada para mastigar. Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas”, completou Ludimilla.

Outra dúvida comum entre a população é em relação ao modo de usar o fio-dental. Segundo a dentista deve-se enrolar aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos. “Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes. Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival. Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo. Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes”.

Segredos para o sorriso perfeito

Ludmila explica que a escova ideal para a remoção da placa bacteriana e dos resíduos de alimentos é a de cerdas macias. Além disso, as escovas com cabeças menores também são mais adequadas, porque alcançam melhor todas as regiões da boca, como, por exemplo, os dentes posteriores, mais difíceis de alcançar. Já em relação à pasta de dente, ela recomenda perguntar ao dentista qual seria a mais indicada para cada caso. “As crianças até 5 anos devem utilizar pastas sem flúor e após essa idade devem ser usadas pastas com baixo teor de flúor”, acrescentou.

A dentista ainda garante que cometemos vários erros na higiene oral, sendo que os mais comuns são: utilizar uma escova com cerdas duras; utilizar uma força ou carga exagerada durante a escovação; utilizar escovas velhas e desgastadas; escovar os dentes com uma frequência exagerada; escovar os dentes com uma grande quantidade de creme dental, entre outros.

Dicas para um sorriso bonito

Para prevenir doenças, ter um sorriso perfeito e manter uma boa saúde bucal, veja algumas dicas da especialista:

  • Usar produtos de higiene bucal que contenham flúor.
  • Redobre os cuidados na higienização noturna.
  • Evite comer açúcar 3 horas antes de dormir.
  • Prefira consumir balas, chocolates, mel ou café junto com as principais refeições, para evitar uma exposição frequente aos doces.

Além da atenção com a alimentação e o cuidado com a higiene bucal, Ludmila ressalta que as visitas periódicas ao dentista são fundamentais e que devem ser feitas, no mínimo, a cada 6 meses.

Que tal marcar a sua visita agora mesmo?

Os benefícios dos alimentos para a saúde bucal

Saiba como a alimentação pode beneficiar a saúde bucal

31 de março é dedicado ao Dia da Saúde e Nutrição. A data foi criada para incentivar os brasileiros a terem uma alimentação saudável e consequentemente uma vida com mais saúde. Você já ouviu falar que “a saúde começa pela boca”? Uma alimentação saudável contribui para o bem estar geral, inclusive para saúde bucal, pois há vários nutrientes presentes em alimentos que são capazes de conservar e manter os dentes fortes e saudáveis.

Pasta de dente sem flúor: saiba quando usar

Em excesso, a pasta de dente sem flúor pode causar manchas brancas nos dentes

Recomendada especialmente para crianças pequenas, a pasta de dente sem flúor, que também deve ser evitada na escovação de adultos, devido à importância do elemento para a saúde bucal. Ainda assim, se utilizado em excesso, ele também pode ser prejudicial para o sorriso. O mais importante é saber quando e como usar. 

O flúor atua fazendo com que os dentes consigam manter sua estrutura normal em um meio bucal mais ácido do que normalmente suportariam. Mas, na presença da substância, o pH crítico para que ocorra a desmineralização do tecido dentário passa de 5,5 para 4,5. Ou seja, isso faz com que a arcada se torne mais resistente às cáries.

Por outro lado, é preciso ressaltar que não há pasta de dente milagrosa. Existem bons cremes dentais, com compostos que auxiliam a neutralizar a ação da placa bacteriana. Por isso, a remoção mecânica, ou seja, a escovação da superfície dos dentes é fundamental para que não ocorram doenças bucais.

Fonte: Vivo Mais Saudável

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