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Tratamentos odontológicos devem continuar na pandemia?

Especialista alerta sobre importância de manter cuidados e continuar com os procedimentos já iniciados para evitar complicações

A pandemia da Covid-19 trouxe preocupações e muito medo para a sociedade em geral.Com isso, muita gente se sente inseguro para sair de casa mesmo quando necessário.Especialistas relatam que houve diminuição na busca por tratamentos odontológicos em clínicas e consultórios. Enquanto isso, alguns pacientes que estavam em tratamento, abandonaram as consultas antes de finalizá-las corretamente.

No entanto, a cirurgiã dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo alerta que essa decisão pode ser prejudicial à saúde. “Dependendo do caso do paciente, não terminar um tratamento pode ter as mesmas consequências de não começá-lo. Portanto, pode haver a piora no quadro e ocasionar uma situação de urgência”, diz.

Ludimilla destaca que, para quem está com um tratamento em andamento, o mais seguro é continuá-lo e seguir as recomendações das autoridades em saúde.“Continue em contato com seu dentista para entender se o tratamento pode esperar ou não. Caso a sua situação
exija a continuidade, não esqueça de se cuidar conforme as recomendações: evite aglomerações, higienize as mãos frequentemente e utilize máscaras.Além disso, os consultórios estão autorizados a atender as situações que não podem esperar seguindo
todas as normas de higiene e prevenção contra a Covid-19”, acrescenta.

Cuidados em casa

Mesmo que não esteja passando por um tratamento odontológico,Ludimilla também
enfatiza a necessidade de redobrar os cuidados dentro de casa.“Esse é um momento em
que devemos fortalecer ainda mais a saúde para evitar a necessidade de ir a hospitais.Porém,ao passar mais tempo em casa, muita gente pode negligenciar os cuidados com a boca.Então lembre-se de manter a higienização completa, sempre após as refeições e continuar em contato com um profissional a distância para o acompanhamento de rotina”, recomenda.

A Vitácea Odontologia conta com profissionais e uma estrutura pronta para te atender com todas as medidas de proteção necessárias. Cuide da sua saúde bucal e evite complicações desnecessárias. Entre em contato para tirar dúvidas e agende um horário de atendimento.

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Saúde mental pode influenciar saúde bucal, entenda

Pesquisa mostra que casos de depressão aumentaram quase 100% durante isolamento social; doença pode influenciar surgimento de problemas na boca

O período de pandemia da Covid-19 tem sido um momento difícil para diversas pessoas. Além da doença em si que causa alarde, outros problemas se tornaram preocupação entre especialistas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os casos de depressão aumentaram cerca de 90% no Brasil durante o isolamento social. Enquanto isso, a ansiedade obteve aumento de 71% e o estresse cerca de 40%. Esses dados além de refletirem a saúde mental abalada da população também causa outro alerta: as consequências para a saúde bucal.

A cirurgiã dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, explica que muitos transtornos psicológicos podem causar doenças na boca comuns entre a população. Uma delas é o bruxismo. “Nas últimas semanas, os casos de bruxismo aumentaram no consultório. Além de ser uma doença relacionada ao fator genético, ela também está ligada ao estresse e ansiedade. E o bruxismo pode causar diversos incômodos, como dores de cabeça, no pescoço e na mandíbula, zumbido no ouvido e alterações no sono. Os principais riscos também estão ligados aos traumas dentários, o desgaste dos dentes e problemas na gengiva que podem ser uma porta de entrada para outras doenças e infecções”, esclarece.

Outros problemas bucais comuns decorrentes da saúde mental abalada podem ser a boca seca – ou Xerostomia – e a periodontite. “Ambas podem causar infecções e diversos problemas graves para a saúde bucal”, alerta a dentista.

Ludimilla destaca que a melhor forma de evitar tais transtornos é mantendo os cuidados gerais com o corpo. “Por isso, sempre destacamos que a saúde física e mental devem receber a mesma atenção. Geralmente, elas sempre estão interligadas. Principalmente agora durante o período de pandemia, continuar mantendo contato, mesmo à distância, com profissionais de diferentes especialidades é importante”, garante.

Fonte: Ludimilla Abi-Saber Toledo, cirurgiã dentista, especialista em periodontia e capacitada em harmonização facial. É professora na pós-graduação em periodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic e sócia da Clínica Vitácea, em Belo Horizonte.

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Estresse ocasionado pela crise de Covid-19 pode aumentar casos de Bruxismo

Confira dicas para controlar o problema sem sair de casa

O bruxismo é uma desordem que atinge cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil o número é ainda maior: até 40% da população. O problema é caracterizado por uma movimentação excessiva e repetitiva dos músculos mastigatórios com apertamento e ranger de dentes enquanto a pessoa está acordada (bruxismo em vigília) ou dormindo (bruxismo do sono).

A cirurgiã dentista Renata Amorim explica que as causas do bruxismo em vigília ainda não são bem conhecidas, mas há uma ligação com a ansiedade e o estresse e, por isso, durante o período de pandemia da Covid-19, a tendência é que os casos em território nacional e no mundo aumentem. Já o bruxismo enquanto dorme pode estar relacionado aos distúrbios do sono e a privação do sono de qualidade, algo que pode levar também à ansiedade e estresse.

“Existe também o bruxismo decorrente de doenças que o paciente possui como, por exemplo, Parkinson, distúrbios psiquiátricos e psicológicos, apnéia do sono, uso de álcool, drogas e de alguns medicamentos”, completa a dentista.

Essa condição de apertar e ranger os dentes pode causar dano à saúde bucal e gerar outros efeitos como dor de cabeça e dores musculares. Renata indica que, em diversos casos, o paciente pode nem saber que possui o problema. “Muitas pessoas que sofrem com o bruxismo que se manifesta durante o sono só percebem quando são avisadas por terceiros ou quando já estão em um nível avançado da doença – apresentando sinais como alteração na forma dos dentes e dores de cabeça”, destaca.

Portanto, a principal recomendação é ficar atento aos mínimos sinais. “Dores na face, no ouvido, na cabeça e dentes desgastados podem ser os primeiros sintomas”, orienta.

Bruxismo no isolamento social

Ao ser acometido por qualquer sintoma do bruxismo, a principal recomendação é procurar um especialista para controlar o problema. Porém, em época de isolamento social, isso deve ser feito apenas em casos mais graves. Enquanto isso, procurar o contato com seu dentista é o caminho.”Existe a tendência de que nesse momento as pessoas sejam mais acometidas pelo bruxismo devido ao estresse e ansiedade que estamos vivendo de ficar em isolamento. Caso sinta algum sintoma, não hesite em ligar para o dentista para que ele possa avaliar seu caso e indicar como proceder”.

Renata também indica que é importante manter hábitos saudáveis, como uma boa alimentação e exercícios físicos, além de investir em momentos de lazer em casa. “Para evitar o bruxismo, a melhor opção é prevenir a saúde física e mental. Lembre-se de continuar fazendo o que gosta em casa, tente relaxar e faça exercícios regulares”, aconselha.

Fonte: Renata Amorim, cirurgiã-dentista, especialista em implantodontia e sócia da Clínica Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte.