Cirurgias

Implantes dentários: conheça os mitos e verdades

Cerca de 2 milhões de implantes dentários são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer.

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar). Mas, será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para saber o que é verdade e o que não passa de um mito, a cirurgiã-dentista Ludimila Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e implantodontia, esclareceu algumas dúvidas.

implantes dentários: descubra os mitos e verdades

Cerca de 2 milhões de implantes dentários de procedimento são feitos por ano no Brasil; saiba quem pode ou não fazer

Os implantes dentários são uma excelente opção para quem perdeu um ou mais dentes, mas como toda novidade, ainda gera dúvidas naqueles que têm indicação para o procedimento. No Brasil, a técnica está cada vez mais difundida: são realizados cerca de 2,2 milhões de implantes dentais por ano no país, segundo a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar). Mas, será que qualquer pessoa pode fazer o procedimento? Para saber o que é verdade e o que não passa de um mito, a cirurgiã-dentista Ludimila Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e implantodontia, esclareceu algumas dúvidas.

Cirurgia ortognática: entenda como funciona

A cirurgia ortognática é conhecida por modificar a posição do maxilar, queixo e gengiva, alterando consideravelmente a fisionomia do paciente.

Na entrevista abaixo, Márcio de Moraes, coordenador do curso de pós-graduação em cirurgia bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), dá detalhes sobre o procedimento:

 

Qual é a indicação da cirurgia ortognática?

É indicada para pacientes com alterações de crescimento ósseo dos maxilares, que causam deformidade na face e alterações na mordida. Essa deformidade pode ou não provocar dores na musculatura ou nas articulações.

Como ela é feita?

Na maioria dos casos, a cirurgia é realizada por dentro da boca. Raramente é feita com corte no rosto. O procedimento consiste basicamente em “soltar” o maxilar superior, o inferior (mandíbula) ou o queixo – e, às vezes, todos eles. A fixação na nova posição é feita com placas e parafusos geralmente de titânio.

É preciso usar aparelho antes da operação?

O tratamento com aparelho antes da cirurgia é necessário. Se os dentes estiverem desalinhados, com alturas diferentes ou tortos, é difícil fazer o encaixe na posição correta durante o procedimento.

Quais são os benefícios?

A cirurgia está sempre voltada para questões funcionais: quando os pacientes sentem dores, não conseguem morder direito, respiram pela boca etc. Porém, muitos pacientes têm dificuldade de se relacionar por se sentirem diferentes dos amigos. Aí, entra a questão estética.

A cirurgia pode ser feita apenas pelo fator estético?

Sim. Por exemplo: uma paciente me procurou por ser muito retraída. Após a cirurgia, com a face harmônica, ela começou a sorrir. Sem dúvida, a estética é funcional, ao menos no nível do comportamento.

Como é a recuperação?

Não é um procedimento que causa dores no pós-operatório. O inchaço é o maior desconforto. O paciente deve ficar em repouso e nos primeiros 20 dias ingerir apenas líquidos e alimentos pastosos. Ele volta a mastigar normalmente depois de aproximadamente 50 dias.

Existe possibilidade de colocar prótese de queixo?

Sim, as próteses são feitas com um material que não precisa ser trocado. Mas em poucas situações substituem a cirurgia de correção da deformidade dos maxilares.

Entenda como é feito o tratamento:

1. Para corrigir a gengiva

O primeiro passo foi cortar o osso da maxila para “soltá-lo”. Depois, ele foi fixado numa posição mais alta com placas e parafusos.

2. Para aumentar o queixo

O osso da mandíbula foi cortado e separado com uma placa. Dessa forma, a mandíbula foi projetada para frente e o queixo foi aumentado.

Caso comprovado:

 Mabel do Carmo Bruno da Costa realizou a cirurgia em 2006 e obteve melhora na mastigação, na fala, no sono e na respiração. “Na parte estética, eu ganhei um queixo e diminui a gengiva”, conta.

Fonte: MdeMulher

Dente Siso: saiba tudo sobre o “dente do juízo”!

O que é dente siso? Dente siso ou dente do juízo (por nascer por volta dos 17-20 anos) nada mais é que o terceiro molar, ou o último dente que nasce e está localizado na parte mais posterior da arcada dentária tanto superior como inferior.

1. Quantos dentes siso nascem? 

Existem quatro dentes do siso: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo.

2. Em que idade eles normalmente erupcionam? 

A erupção ocorre normalmente dos 17 aos 20 anos; portanto, são os últimos dentes da dentição a erupcionar.

3. Todo mundo tem o dente siso? 

Não. Algumas pessoas não possuem mais estes dentes.

4. Por que às vezes eles não erupcionam? 

Porque algumas pessoas não possuem mesmo o dente do siso (germe dental); às vezes, não erupcíonam por falta de espaço na arcada dental, ou ainda, pela posição horizontal do dente, o que dificulta a sua erupção.

5. O que acontece se ele ficar dentro do osso (não erupcionar)? 

Pode produzir reabsorções de dentes vizinhos, transtornos dolorosos ao paciente e possíveis degenerações (lesões císticas).

 6. 0 que acontece se ele erupcionar parcialmente? 

A erupção parcial ocorre geralmente por falta de espaço na arcada ou pela posição horizontal do dente. Ambos os casos dificultam a erupção, ocorrendo, dessa forma, a erupção parcial do siso. Esse quadro pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos na região, irritação local, dor e edema.

7. É verdade que o dente do siso empurra os outros dentes, provocando mudanças de posição? 

Há duas correntes: – a primeira diz que, se houver espaço suficiente para a erupção do siso e o paciente não tiver tendência a apinhamento (mudança de posição), não haverá problemas; – já a segunda diz que, se o espaço for insuficiente e o paciente tem tendência a apinhamentos, ou mesmo, só submetido à ortodontia, mas com a mesma tendência, poderá ter problemas futuros, como o apinhamento de dentes.

8. Quando a gengiva do dente do siso que está erupcionando inflama, o que fazer? 

Deve ser feita a remoção do tampão gengival que cobre parcialmente a superfície dental (ulectomia) ou a curetagem gengival, ambos realizados pelo cirurgião-dentista. O paciente, para amenizar e melhorar esse quadro inflamatório, poderá realizar higiene oral rigorosa no local e bochechos com anti-sépticos bucais, mas para resolver o problema, o paciente deverá procurar um cirurgião-dentista.

9. Quando é indicada a extração do siso? 

A sua extração está indicada na ausência de espaço para a erupção, no posicionamento horizontal do siso, nos quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, há erupção parcial do siso e por falta de gengiva na área, impossibilitando o paciente de higienizar corretamente. Quando se faz a extração de um siso, provavelmente terá que ser feita a extração de ambos os sisos do mesmo lado, isto é, do superior e do inferior.

Fonte: Revista da APCD

Implante dentário: principais perguntas e respostas

 

Entenda melhor como é que se faz um implante dentário e como ele ajuda a recuperar o sorriso e a auto-estima

O sorriso é nosso melhor cartão de visitas em todos os lugares. Por isso, quando falta um dente na boca, não é só nossa saúde ou beleza que está em jogo, mas também todas as nossas emoções. Quem garante isso é o cirurgião-dentista Wilson Roberto Sendyk, da Universidade de São Paulo.

Segundo ele, pacientes com poucos dentes (ou sem nenhum) se tornam pessoas tímidas. “Eles têm dificuldade para se relacionar com outras pessoas, viver um amor ou mesmo arrumar emprego, já que a falta de dentes é vista como desleixo por quem contrata”, aponta o cirurgião.

Se você sofre com esse problema, tire todas as dúvidas sobre a cirurgia de implante dentário…

8 respostas sobre implante dentário

1. Qualquer um pode ter implante? 


Não. Quem fuma em excesso, tem diabetes não controlada e não segue as orientações médicas ou está em tratamento de câncer, hepatite ou osteoporose não pode fazer implante dentário.

2. O que acontece se eu continuar sem a prótese?

Os dentes que estão ao lado do espaço vazio começarão a se inclinar para ocupar o lugar do que falta. Quem não tem dente nenhum percebe que a estrutura do queixo vai se aproximando do nariz. A falta de dentes também faz a pessoa comer alimentos mais cremosos e calóricos.

3. O que causa a perda do dente?


Na maioria dos casos, cáries – principalmente em pessoas com menos de 35 anos. Problemas na gengiva causados pela falta de higienização bucal também levam à perda de dentes.

4. O que fazer antes da cirurgia?

Peça recomendações de um especialista em implantes, a amigos ou a seu dentista atual. Você precisará fazer exames (tomografia e panorâmica) e tomar antibiótico e anti-inflamatório.

5. Vou sentir dor na operação?


Não. O dentista faz tudo com anestesia e, mesmo assim, com muita delicadeza. O paciente estará liberado para trabalhar em 24 horas.

6. Se perder um dente, devo colocá-lo depois de quanto tempo? 


Procure atendimento o mais rápido possível. Durante a consulta, o dentista pode perceber que o paciente não tem estrutura óssea suficiente para a realização do implante, o que é comum em quem perdeu os dentes há muito tempo. Nesse caso, a solução é um enxerto de osso para preencher o que falta.

7. Quanto custa fazer um implante?

Depende do tipo (se é feito na hora ou após algum tempo da queda do dente), da quantidade de dentes e da origem do material usado (nacional ou importado). Mas hoje em dia ficou mais acessível pois pode parcelar o tratamento de forma a caber no orçamento.

8. Como me protejo de ir parar numa clínica sem qualidade? 


Muitas clínicas que oferecem tratamentos por preços baixos merecem atenção redobrada. Elas acabam fazendo o orçamento do implante como um financiamento, com parcelas carregadas de juros! Fique atenta. Nada vale mais que nossa saúde e bem-estar!

Fonte: M de Mulher